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sábado, 25 de setembro de 2010

REGRA DE VIDA DOS OBLATOS DO MOTEIRO CISTERCIENSE DA ABADIA DE NOSSA SENHORA DE SANTA CRUZ DE ITAPORANGA

CAPÍTULO I - SER OBLATO
1.     Os oblatos da abadia cisterciense de Nossa Senhora de Santa Cruz de  Itaporanga, fiéis leigos, diáconos ou sacerdotes diocesanos, desejam ter a abadia como sua casa e centro espiritual, para, com seu apoio e a orientação do seu abade, viver sua vocação cristã e batismal movidos pelo carisma expresso na regra de São Bento e na tradição cisterciense.
2.     Os oblatos desejam que este carisma seja expresso nos seus estados de vida, em suas profissões e nas riquezas de suas vidas seculares como lugar privilegiado para escuta do chamado de Deus.
3.     Para tanto, buscam cada vez mais profundamente, abraçar os valores da vocação monástica descrita por São Bento: desejo de união com Deus, devoção pela oração litúrgica, vontade de aprender a obediência e aceitar com paciência as dificuldades da vida secular e da comunidade monástica, como forma de participação paciente nos sofrimentos do Cristo.
4.     Os oblatos desejam ter como superior o abade, seus representantes ou os que estiverem em seu lugar, como forma de viver uma obediência espiritual e nas coisas referentes à existência concreta da comunidade de oblatos.
5.     Os oblatos têm a alegria de participar dos bens espirituais da comunidade do mosteiro que consideram como sua própria família, mesmo sem estar ligados a ela canonicamente. Esta participação se dá sobre tudo pela comunhão no mesmo carisma beneditino-cisterciense, através do compromisso representado por esta regra e pela comunhão na oração contínua que move a vida do mosteiro, valores que querem levar para suas vidas concretas.
6.     Enfim os oblatos desejam ter através de sua união ao mosteiro um caminho seguro para sua santificação pessoal na contemplação e na ação em cumprimento ao mandato do próprio Cristo: “sede santos como meu pai é santo”.
CAPÍTULO II - OBEDIÊNCIA
1.     Pelas promessas de obediência conversão dos costumes e estabilidade o oblato vincula-se a comunidade do mosteiro.
2.     Com a promessa de obediência os oblatos se propõem a viver sob a regra de São Bento, reconhecendo a autoridade do abade e servir uns aos outros e toda a comunidade. E uma expressão da caridade e da entrega pessoal à escola do serviço do senhor. A promessa de obediência não conflita com aquelas outras que os oblatos tem por força de seu estado de vida, mas será vivida como complemento de sua busca  de maior perfeição.
3.     Pela promessa de conversão de vida os oblatos se dispõem a viver uma vida verdadeiramente evangélica, ordenadas pelos valores e práticas da espiritualidade cisterciense. Ao ser guiados pelo evangelho e segundo de maneira adequada de suas vidas a disciplina do mosteiro esforça-se diariamente em pensar e agir de maneira a participar os conselhos evangélicos. Nesta promessa estão incluídos as promessas batismais.
4.     Pela promessa de estabilidade, os oblatos reconhecem a providencia de Deus que os chamou a este lugar concreto que o mosteiro de Nossa Senhora de Santa Cruz de Itaporanga, dispõem-se a ele estar vinculados como ato de gratidão de amor a Deus e a comunidade que os recebeu.
5.     Embora entre as promessas não criem vínculos canônicos nem os retirem de seus estados de leigos, todavia criam sim um vinculo para com Deus.
6.     O essencial equilíbrio da vida cisterciense e beneditina entre Opus Dei, oração pessoal, lectio divina, e trabalho se estabelece segundo caráter a formação e o estado de vida e o progresso de cada um. O abade se dispõe de tudo e de tal modo, que cada oblato possa crescer em seguimento a Cristo pela via expressada nesta regra.